Carlos Nougué
Enquanto não retomo as séries que comecei (o que farei na sexta-feira próxima, com um novo artigo de “Sedevacantismo, ou uma conclusão à procura de premissas”), posto aqui estas palavras de São Pio X, palavras que dispensam quaisquer comentários:
“Estão, pois, muito equivocados os que acreditam possível e esperam para a Igreja um estado permanente de plena tranqüilidade, de prosperidade universal, e um reconhecimento prático e unânime de seu poder, sem contradição alguma; mas é pior e mais grave o erro daqueles que se iludem pensando que alcançarão essa paz efêmera mediante a dissimulação dos direitos e interesses da Igreja, sacrificando-os aos interesses privados, diminuindo-os injustamente, comprazendo o mundo, ‘no qual domina inteiramente o demônio’ (I Jo., V, 19), com o pretexto de captar a simpatia dos fautores de novidade e atraí-los para a Igreja, como se fora possível a harmonia entre a luz e as trevas, entre Cristo e o demônio. Trata-se de sonhos doentios, de alucinações que sempre ocorreram e ocorrerão enquanto houver soldados covardes que deponham as armas à simples presença do inimigo, ou traidores que pretendam a todo o custo fazer as pazes com os opositores, a saber, com o inimigo irreconciliável de Deus e dos homens” (Encíclica Communium Rerum, de 21 de abril de 1909).
Enquanto não retomo as séries que comecei (o que farei na sexta-feira próxima, com um novo artigo de “Sedevacantismo, ou uma conclusão à procura de premissas”), posto aqui estas palavras de São Pio X, palavras que dispensam quaisquer comentários:
“Estão, pois, muito equivocados os que acreditam possível e esperam para a Igreja um estado permanente de plena tranqüilidade, de prosperidade universal, e um reconhecimento prático e unânime de seu poder, sem contradição alguma; mas é pior e mais grave o erro daqueles que se iludem pensando que alcançarão essa paz efêmera mediante a dissimulação dos direitos e interesses da Igreja, sacrificando-os aos interesses privados, diminuindo-os injustamente, comprazendo o mundo, ‘no qual domina inteiramente o demônio’ (I Jo., V, 19), com o pretexto de captar a simpatia dos fautores de novidade e atraí-los para a Igreja, como se fora possível a harmonia entre a luz e as trevas, entre Cristo e o demônio. Trata-se de sonhos doentios, de alucinações que sempre ocorreram e ocorrerão enquanto houver soldados covardes que deponham as armas à simples presença do inimigo, ou traidores que pretendam a todo o custo fazer as pazes com os opositores, a saber, com o inimigo irreconciliável de Deus e dos homens” (Encíclica Communium Rerum, de 21 de abril de 1909).