Carlos Nougué
Como sigo assoberbado de trabalho, ainda não será hoje que poderei retomar a série “Liberalismo e comunismo – rebentos da mesma raiz”, o que farei porém ainda esta semana.
Mas não posso deixar de apontar o óbvio: com a recente crise econômica norte-americana, ou melhor, com a recente explosão da falsidade financeira que é tal economia, rui um dos pilares da soberba liberal.
Dá pois a realidade a devida resposta a quantos afirmam que a economia não deve ter travas, nem sequer morais. Que a economia, se deixada a seu livre curso, qual ente mágico, não só supera suas próprias dificuldades, como levará o homem a um paraíso terrestre de bem-estar progressivo (não se assemelha tal argumento, essencialmente, ao de Marx e Lênin de que o Estado ruiria por si próprio após a ditadura do proletariado?). Que o problema da Idade Média e suas corporações de ofício foi o limitar conscientemente o avanço técnico para evitar ruínas de outrem, ao passo que o correto é entregar a economia de toda uma sociedade ao livre jogo da oferta e da demanda ― e do lucro (esquecendo-se porém de dizer, digo eu, que tal livre jogo tem um antigo nome: ganância, o vício do ganho ilimitado, irmã da luxúria e da gula).
Mas não se assanhem os esquerdistas de todos os matizes: sua economia estatizada ou estatizante tampouco é a resposta justa às necessidades econômicas do homem. Que o digam as tragédias provocadas pela ignomínia comunista; que o diga o soçobramento do homem para o qual contribuem todos os governos esquerdizantes ou populistas de hoje.
Tudo isso se verá aprofundadamente no item 14 da referida série: “A democracia liberal como sociedade anônima: o homem econômico”, onde também se mostrará a evolução natural do homem democrático para o homem comunista.
Como sigo assoberbado de trabalho, ainda não será hoje que poderei retomar a série “Liberalismo e comunismo – rebentos da mesma raiz”, o que farei porém ainda esta semana.
Mas não posso deixar de apontar o óbvio: com a recente crise econômica norte-americana, ou melhor, com a recente explosão da falsidade financeira que é tal economia, rui um dos pilares da soberba liberal.
Dá pois a realidade a devida resposta a quantos afirmam que a economia não deve ter travas, nem sequer morais. Que a economia, se deixada a seu livre curso, qual ente mágico, não só supera suas próprias dificuldades, como levará o homem a um paraíso terrestre de bem-estar progressivo (não se assemelha tal argumento, essencialmente, ao de Marx e Lênin de que o Estado ruiria por si próprio após a ditadura do proletariado?). Que o problema da Idade Média e suas corporações de ofício foi o limitar conscientemente o avanço técnico para evitar ruínas de outrem, ao passo que o correto é entregar a economia de toda uma sociedade ao livre jogo da oferta e da demanda ― e do lucro (esquecendo-se porém de dizer, digo eu, que tal livre jogo tem um antigo nome: ganância, o vício do ganho ilimitado, irmã da luxúria e da gula).
Mas não se assanhem os esquerdistas de todos os matizes: sua economia estatizada ou estatizante tampouco é a resposta justa às necessidades econômicas do homem. Que o digam as tragédias provocadas pela ignomínia comunista; que o diga o soçobramento do homem para o qual contribuem todos os governos esquerdizantes ou populistas de hoje.
Tudo isso se verá aprofundadamente no item 14 da referida série: “A democracia liberal como sociedade anônima: o homem econômico”, onde também se mostrará a evolução natural do homem democrático para o homem comunista.