Martírio das freiras de Compiègne
Decerto há católicos liberais que preferem idolatrar o Batmam ou o Homem-Aranha como obra de “arte” cinematográfica. Tal patologia mental — que na verdade atinge a inteligência e, também, a sensibilidade — renderia uma série inteira de textos, que talvez um dia eu poste no Contra Impugnantes sob o título “Robin vai ao cinema”...
Sidney Silveira
Um filme imperdível que está esgotado em nossas distribuidoras (Le Dialogue des Carmelites [“O Diálogo das Carmelitas”]) conta a inacreditável história das 16 heróicas freirinhas de Compiègne, na França, hediondamente guilhotinadas por atividades “contra-revolucionárias”, enquanto entoavam o Veni, Creator Spiritus a caminho do cadalfalso. Elas foram em direção aos seus carrascos com a serenidade de quem abraça o martírio sabendo que troca este miserável vale de lágrimas (tão idolatrado pelos católicos neoconservadores, para quem o desprezo do mundo é quase uma infâmia) pela felicidade eterna. Uma história tocante, verídica, que mostra o ponto a que pode chegar o ódio do homem ao seu Criador e às pessoas que O amam. Uma passagem do filme chama a atenção: a de uma jovem que, recebendo uma Graça especial, escolhe voltar para a Ordem na hora decisiva — apenas para ir com as suas amigas ao martírio, morrer junto com elas em odium fidei.
Veja-se, neste link, a cena final do filme, que leva qualquer pessoa ainda não contaminada pela idiotice universal às lágrimas. A propósito, o filme inteiro pode ser visto no Youtube, dublado em espanhol (e não em sua versão francesa original).
Decerto há católicos liberais que preferem idolatrar o Batmam ou o Homem-Aranha como obra de “arte” cinematográfica. Tal patologia mental — que na verdade atinge a inteligência e, também, a sensibilidade — renderia uma série inteira de textos, que talvez um dia eu poste no Contra Impugnantes sob o título “Robin vai ao cinema”...