Sidney Silveira
“Use camisinha em toda relação sexual: seja ela vaginal, anal ou oral”, diz um documento da Pastoral da Aids (presente em 118 dioceses do Brasil!!!), de acordo com a ampla reportagem publicada hoje no jornal O Globo, sob o título Pastorais desafiam Igreja e defendem camisinha.
Em meio a inúmeras atribuições de trabalho neste momento, e, portanto, sem tempo para tratar amiúde sobre este, para muitos, espinhoso tema, digo que não há como não levantar as mãos para o céu, clamando: Veni, Domine Iesus. A sensação é de derrota acachapante e irreversível, se abordamos a crise da Igreja (gritante, em nosso país!) do ponto de vista meramente humano. Padres e freiras sem autoridade magisterial, e, o que é pior, sem a mais elementar formação teológica, dogmática, filosófica e, por extensão, moral falam, publicamente, sobre temas acerca dos quais, noutros tempos, não abririam a boca: primeiramente, porque a hierarquia eclesiástica agiria com mão férrea, mandando-os calar-se de imediato, e, em caso de recusa, informando que, por seu ato, eles se enquadraram na pena de excomunhão latae sententiae, da qual só se salvariam pela renúncia pública aos erros propagados, acompanhada de um pedido formal de desculpas; depois, porque os “ingnorantes” no passado não davam pitaco e nem tinha voz, mormente em questões dogmáticas relativas aos costumes e à fé. Esses padres e freiras sem batina e sem hábito da reportagem d’O Globo — a qual pode ser parcialmente lida aqui — emporcalham a história da Igreja e o seu Magistério, além de jogar no esgoto o sangue de mártires que deram a vida para defender heroicamente a própria castidade, como Santa Maria Goretti e Santa Inês.
Prometo escrever — mais adiante — uma série sobre os fundamentos metafísicos da castidade. E lembrar a belíssima doutrina da Igreja sobre ela e sobre a sexualidade em geral. E se algum desses liberais disfarçados de fiéis católicos (que escrevinham mil bobagens em seus blogs e sites) vierem com a conhecida ladainha de que os indivíduos devem e podem fazer, no âmbito privado, o que bem lhes der na telha, aguardem, por Deus: precisarão pôr camisinhas nos seus cérebros para segurar a espuma de raiva que lhes escapará, em jatos, da massa encefálica, pois desta vez agiremos com amorosa virulência, mostrando que estão em situação tão ou mais dramática do que a desses religiosos pró-camisinha. E a sua pose de “conhecedores” da doutrina da Igreja cairá, aos olhos de muitos. Apenas reitero que a nossa luta não é contra essas pessoas, mas sim contra os seus erros não desprovidos de malícia, e as conseqüências deles para as almas.
Em tempo: A título de exemplo de a quantas anda a formação dos nossos futuros padres, nesta matéria, há dois anos uma amiga religiosa — de uma comunidade de Goiás, mas residente há alguns anos no Rio de Janeiro — contou-me o seguinte: durante uma aula de teologia moral em um seminário carioca, os jovens futuros sacerdotes diziam não haver problema algum em um padre contemplar — em frente a uma banca de jornais — o belo corpo nu de mulheres em poses eróticas, na capa de algumas revistas. E como ela lhes dissesse (dado o silêncio do professor) que isto era um absurdo, todos responderam: “Irmã, você fala isso porque não está no mundo, mas tem uma vida de reclusão”. Usaram com a religiosa, portanto, o argumento ad hominem, ou melhor: ad mulieribus. Então eu lhe falei: “Irmã, isto não é argumento que valha. Eles não têm idéia do que seja a chamada deleitação morosa. Alguém precisa explicá-la a esses aspirantes ao sacerdócio. Se a senhora quiser, eu mesmo posso ir ao seminário, num intervalo de aula, e apresentar-me como alguém com muitos e variados pecados nesta matéria — antes da minha tardia conversão formal — e reiterar que isto é mesmo um absurdo, sobretudo para um futuro padre. Então o “argumento” ad mulieribus cairá por terra”. A Irmã, certamente por santa prudência, declinou. E nem cheguei a mencionar a ela o que dizia Santo Tomás em seu Comentário aos 10 mandamentos: "Evitai olhar para as mocinhas belas". E vejam que as mocinhas a que se referia o Aquinate, com certeza, estavam castamente vestidas; imaginemos o que diria das "coelhinhas" da Playboy (ou de congêneres piores) o Angélico...
“Use camisinha em toda relação sexual: seja ela vaginal, anal ou oral”, diz um documento da Pastoral da Aids (presente em 118 dioceses do Brasil!!!), de acordo com a ampla reportagem publicada hoje no jornal O Globo, sob o título Pastorais desafiam Igreja e defendem camisinha.
Em meio a inúmeras atribuições de trabalho neste momento, e, portanto, sem tempo para tratar amiúde sobre este, para muitos, espinhoso tema, digo que não há como não levantar as mãos para o céu, clamando: Veni, Domine Iesus. A sensação é de derrota acachapante e irreversível, se abordamos a crise da Igreja (gritante, em nosso país!) do ponto de vista meramente humano. Padres e freiras sem autoridade magisterial, e, o que é pior, sem a mais elementar formação teológica, dogmática, filosófica e, por extensão, moral falam, publicamente, sobre temas acerca dos quais, noutros tempos, não abririam a boca: primeiramente, porque a hierarquia eclesiástica agiria com mão férrea, mandando-os calar-se de imediato, e, em caso de recusa, informando que, por seu ato, eles se enquadraram na pena de excomunhão latae sententiae, da qual só se salvariam pela renúncia pública aos erros propagados, acompanhada de um pedido formal de desculpas; depois, porque os “ingnorantes” no passado não davam pitaco e nem tinha voz, mormente em questões dogmáticas relativas aos costumes e à fé. Esses padres e freiras sem batina e sem hábito da reportagem d’O Globo — a qual pode ser parcialmente lida aqui — emporcalham a história da Igreja e o seu Magistério, além de jogar no esgoto o sangue de mártires que deram a vida para defender heroicamente a própria castidade, como Santa Maria Goretti e Santa Inês.
Prometo escrever — mais adiante — uma série sobre os fundamentos metafísicos da castidade. E lembrar a belíssima doutrina da Igreja sobre ela e sobre a sexualidade em geral. E se algum desses liberais disfarçados de fiéis católicos (que escrevinham mil bobagens em seus blogs e sites) vierem com a conhecida ladainha de que os indivíduos devem e podem fazer, no âmbito privado, o que bem lhes der na telha, aguardem, por Deus: precisarão pôr camisinhas nos seus cérebros para segurar a espuma de raiva que lhes escapará, em jatos, da massa encefálica, pois desta vez agiremos com amorosa virulência, mostrando que estão em situação tão ou mais dramática do que a desses religiosos pró-camisinha. E a sua pose de “conhecedores” da doutrina da Igreja cairá, aos olhos de muitos. Apenas reitero que a nossa luta não é contra essas pessoas, mas sim contra os seus erros não desprovidos de malícia, e as conseqüências deles para as almas.
Em tempo: A título de exemplo de a quantas anda a formação dos nossos futuros padres, nesta matéria, há dois anos uma amiga religiosa — de uma comunidade de Goiás, mas residente há alguns anos no Rio de Janeiro — contou-me o seguinte: durante uma aula de teologia moral em um seminário carioca, os jovens futuros sacerdotes diziam não haver problema algum em um padre contemplar — em frente a uma banca de jornais — o belo corpo nu de mulheres em poses eróticas, na capa de algumas revistas. E como ela lhes dissesse (dado o silêncio do professor) que isto era um absurdo, todos responderam: “Irmã, você fala isso porque não está no mundo, mas tem uma vida de reclusão”. Usaram com a religiosa, portanto, o argumento ad hominem, ou melhor: ad mulieribus. Então eu lhe falei: “Irmã, isto não é argumento que valha. Eles não têm idéia do que seja a chamada deleitação morosa. Alguém precisa explicá-la a esses aspirantes ao sacerdócio. Se a senhora quiser, eu mesmo posso ir ao seminário, num intervalo de aula, e apresentar-me como alguém com muitos e variados pecados nesta matéria — antes da minha tardia conversão formal — e reiterar que isto é mesmo um absurdo, sobretudo para um futuro padre. Então o “argumento” ad mulieribus cairá por terra”. A Irmã, certamente por santa prudência, declinou. E nem cheguei a mencionar a ela o que dizia Santo Tomás em seu Comentário aos 10 mandamentos: "Evitai olhar para as mocinhas belas". E vejam que as mocinhas a que se referia o Aquinate, com certeza, estavam castamente vestidas; imaginemos o que diria das "coelhinhas" da Playboy (ou de congêneres piores) o Angélico...