quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Camões, um gigante



Sidney Silveira

COMEÇO DE 2015

LUÍS DE CAMÕES no Instituto Angelicum

Neste breve trecho de vídeo, o Prof. Sergio Pachá dá-nos um tira-gosto do curso sobre "Os Lusíadas" — que vem aí...

História e literatura, juntas!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Santo Tomás x Freud - O Aquinate explica!




Sidney Silveira

O HANGOUT sobre Tomás de Aquino e Freud: 
PEQUENAS IMPERFEIÇÕES NÃO DEVEM SER OBSTÁCULO

Entre lancinantes suores, no dantesco calor do verão carioca, digno da décima vala de Malebolge, não há como raciocinar direito. O ar-condicionado do quarto onde eu estava "bateu biela", como se dizia antigamente, e tive apelar a uma pequena toalha para enxugar-me diversas vezes.

Revi depois o vídeo e constatei que, na parte referente a Tomás, cometi pequeninas imprecisões terminológicas, numa matéria mais do que introjectada em minh'alma por anos e anos de leitura — e até uma concordância verbal fiz de maneira completamente inusual para mim.

Em suma, viva o frio!

Seja como for, cumpriu-se o objetivo: divulgar a psicologia tomista. A presidente da Sociedade de Psicólogos Católicos de Portugal, Maria José Vilaça, assistiu ao bate-papo e quer estabelecer contato com o Prof. Martín Federico Echavarría, certamente para levá-lo à terra de Camões.

Somente por isto já terá valido a pena, não obstante o hangout tenha sido interrompido porque, como alguns dizem, a conexão "foi abaixo".

Por estas e outras sempre digo a amigos e alunos: pequenas imperfeições não devem ser obstáculo. O importante é tocar os projetos com convicção, pois os frutos muitas vezes acontecem de maneira distinta da que imaginávamos.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

O curso sobre a crise na Igreja

Sidney Silveira

O MISTÉRIO é, por definição, indemonstrável.

E mais: numa perspectiva metafísica, toda e qualquer inteligência finita está arrojada no mistério justamente porque não lhe é possível atualizar todos os inteligíveis da ordem do ser — pois, neste caso, ela seria Deus.

O finito não tem potência para o infinito, assim como a água não tem potência para o fogo e o tempo não tem potência para a eternidade.

Portanto, por mais que o homem cresça em ciência e sabedoria, para ele sempre haverá algo por conhecer, pois no homem ser e conhecer não têm identidade absoluta. Em palavras breves: não se pode dizer que o homem É conhecimento, senão que TEM conhecimentos.

Dada a indemonstrabilidade do mistério, o grande Doutor da Igreja que foi Tomás de Aquino sempre frisou algo totalmente ratificado pelo Magistério eclesiástico: a defesa da fé NÃO É a demonstração dos seus artigos; tentar fazer isto seria, nas palavras do próprio Tomás, tornar a fé ridícula.

A quem, pois, perguntou-me quais seriam os parâmetros do curso "O Papa do fim do mundo?", eis aqui um deles: em nenhum momento fé e razão interpolarão os limites uma da outra.

Depois escrevo mais.

A propósito, as inscrições continuam abertas:

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Bate-papo sobre os Anjos


Sidney Silveira
Com o meu nobre amigo Luiz Astorga, doutor em filosofia tomista.

A licitude da leitura sóbria dos sinais dos tempos



Sidney Silveira
É absolutamente lícito a um católico — leigo ou clérigo — especular, à luz dos sinais dos tempos, se se aproxima ou não o momento prévio à manifestação do Anticristo, prevista na Escritura. Isto foi feito no passado e continuará a ser feito ao longo do tempo, enquanto o tempo durar. Não há novidade nenhuma! A propósito, uma das características do espírito católico é justamente a vigilância, à qual todos os fiéis são chamados ao contemplar a parábola das cinco virgens néscias (Mt. XXV, 1-3), que, em razão duma culpável imprevidência, não levaram azeite em suas vasilhas para acender as lâmpadas, e, quando deram por si, viram-se sem luz, perderam as bodas e receberam a duríssima palavra do Senhor:

— Em verdade vos digo que não vos conheço.

E acrescenta Cristo, ao fim desta parábola, aos discípulos:

— Portanto vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.

Em síntese, as palavras do Verbo Encarnado reforçam, com extrema gravidade, o convite à prontidão no tocante à Sua segunda vinda, pois o azeite simboliza justamente o Espírito Santo, o amor de Deus espraiado à criação. Esquecer o azeite, como fizeram as virgens néscias, é deixar por último o mais importante; é tresloucadamente desconsiderar a ordem de importância das coisas; é perder a noção da hierarquia dos bens integrantes do mundo real, a ser considerada em cada ato propriamente humano.

Ora, tal hierarquia é bastante simples: o espiritual está acima do material, e este é ordenado àquele.

Lembremos que a conclamação para que cada fiel esteja atento aos sinais dos tempos é veemente e inequívoca em incontáveis passagens da Sagrada Escritura. Pesemos bem as palavras de São Paulo na "Epístola aos Tessalonicenses", para ficarmos apenas com um exemplo...

Assente-se, pois, a absoluta licitude da interpretação dos sinais dos tempos À LUZ DO MAGISTÉRIO DA IGREJA, sobretudo quando tais sinais são duma eloqüência insofismável, visto que as plúmbeas nuvens da atual crise eclesiástica foram sendo denunciadas ao longo dos últimos duzentos anos pelos Papas, de maneira solene — seja no Magistério ordinário, seja no extraordinário.

Este breve texto é, pois, a resposta a dois amigos católicos que me indagaram acerca da “licitude moral” do curso “O Papa do fim do mundo? — Francisco e os sinais dos tempos”.

A cada um deles eu simplesmente disse:

> Você crê na Segunda Vinda de Cristo?
> Você crê que haverá a grande apostasia mencionada por São Paulo?
> Você crê que haverá um curto reinado do Anticristo?
> Você crê que, quando a abominação da desolação chegar ao lugar santo, próxima é a vinda do Senhor?
> Você crê no Juízo Final?
> Você crê na marca da Besta, que, segundo abalizados intérpretes, é o signo da tirania e do alcance do governo do Anticristo?
> Você crê nas profecias ratificadas pelo Magistério da Igreja, como a de La Sallete, em cujo texto se diz que no final dos tempos os clérigos serão “cloacas de impureza”?
> Você crê nas palavras dos Doutores da Igreja, como por exemplo Tomás de Aquino (o Doutor dos doutores), para quem muitos na própria Igreja acolherão de braços abertos o Anticristo?

Se você crê nestas e noutras coisas, é sinal de que está na fé e, portanto, deve manter-se vigilante, principalmente ao constatar a prevaricação generalizada dos homens do primado espiritual. A atitude contrária é, por sua vez, condenável: a pasmaceira perante escândalos em monstruosa escala, seja na perspectiva magisterial, seja na propriamente teológica, seja na perspectiva moral.

Feitas estas advertências, digamos o seguinte: no curso “O Papa do fim do mundo?” NÃO SE FARÁ nenhum exercício de adivinhação catastrofista, até porque não recebemos o dom da profecia, o qual, segundo Tomás de Aquino, é a participação da presciência divina à mente do profeta. Apenas será feito um exercício de teologia da história, o que, como se disse acima, não implica novidade alguma no mundo católico.

A novidade é a obediência cega por parte de muitos justificadores de plantão, sempre céleres e prestimosos em explicar o inexplicável, em buscar sentidos improváveis para ditos e feitos temerários. A novidade é a recepção acrítica de todos os atos das autoridades eclesiásticas, como se a obediência católica fosse um bem em si, ou algo para cuja realização o fiel precisasse jogar no lixo a sua própria capacidade hermenêutica, tão essencialmente característica de qualquer inteligência.

É evidente que, neste esforço interpretativo (reiteremos: lícito e nunca condenado pelo Magistério da Igreja), estará implicada uma visão pessoal que não prima pelo otimismo falsamente ingênuo com o qual muitos querem manter-se de olhos fechados.

Ditas estas palavras, posto aqui novamente o link com as informações para a inscrição no referido curso "O Papa do fim do mundo?":


Alguns vídeos e textos ainda serão postados antes de se encerrar o período de inscrições.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Francisco e os sinais dos tempos


Sidney Silveira

CURSO "O Papa do fim do mundo?

Agradeço ao caro Prof. CARLOS NOUGUÉ as palavras de incentivo a esta nossa iniciativa que, como ele diz neste vídeo, é espinhosa, pois com respeito a ela muitos dentro da própria escola tomista divergiram — e isto aconteceu sobretudo quando se afastaram do mestre medieval e buscaram veredas menos seguras.

As inscrições continuam abertas no link abaixo:


SÃO APENAS R$ 94,50 pelos três meses de curso!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Um breve curso de teologia da história

Sidney Silveira

DERROTADO POR ARROUBOS INFANTIS de dor e de prazer fugaz, o homem contemporâneo — espiritualmente desconjuntado — não compreende a bondade e a maldade extremas. Na verdade, sequer é capaz de concebê-las, daí o santo ser não apenas inaceitável, mas falso aos seus olhos, assim como o malicioso que arquiteta o domínio, e a posterior destruição, da alma alheia.

Tal mediocridade metafísica leva as pessoas a uma vida sem dilemas decisivos, a uma existência feita de pequenas insatisfações cotidianas e de vontadezinhas regaladas, espécie de superficialidade invencível.

Não é outra a razão de os homens animicamente emasculados dos dias que correm haverem perdido o sentido de unidade de suas próprias biografias pessoais, dada a dificuldade de enxergarem conexões entre causas e efeitos relacionados aos seus atos. Mas pior, muito pior: eles não compreendem que o movimento da história não se faz nem se perfaz de acontecimentos fortuitos, e sim de forças e contraforças em permanente embate, às quais o cristianismo chamou "bem" e "mal".

Neste contexto, o curso "O Papa do fim do mundo?", do Instituto Angelicum, tem por objetivo mostrar que, diante de situações calamitosas, não há placebos nem lenitivos capazes de desembaçar a vista: é preciso escavar até encontrar — por sob os sinais do devir histórico — premissas conducentes aos motores por cujo intermédio o mundo hoje caminha para o governo mundial sonhado por Dante no longínquo canto de cisne político da Cristandade: a sua obra "De Monarchia", signo eloqüente do trânsito, no plano das idéias, entre a teocracia medieval e o humanismo que se lhe seguiu.

A lepra da qual padece a alma pós-moderna é a mornidão intelectual e moral, e esta provém duma espiritualidade rasteira porque totalmente desprovida de sentido do mistério. Em homens feitos deste barro ruim, enceguecidos voluntariamente, a alegria é dissipação, as lamúrias são pueris, os medos são mesquinhos e o silêncio interior — sem o qual é impossível dar um passo atrás e contemplar a realidade com profundidade — é inexeqüível.

Na prática, o homem deste começo de século XXI vai perdendo os contornos definidores da condição humana, porque foi adestrado para não pensar. Por isso, não é trabalho ocioso chamá-lo a indagar acerca dos sinais dos tempos, ou seja, convidá-lo a sair do estado lisérgico que faz dele uma marionete de forças sequer espreitadas por sua inteligência debilitada.

Mais do que se valer da História da Igreja à luz de seu Magistério, da teologia e do Código de Direito Canônico, o curso "O Papa do fim do mundo?" se propõe servir como ponto de inflexão para que os alunos enxerguem a "haute magnificence de coeur", a alta magnificência do coração, como chamava o cronista Georges Chastellain (1405-1475) ao ponto de observação a partir do qual o homem se torna capaz de ver as coisas tais quais são.

INFORME-SE ACERCA DO CURSO no link abaixo:

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O matrimônio entre Maria e José


Sidney Silveira

MEU QUERIDO AMIGO Carlos Pinto — católico — indagou-me se entre Nossa Senhora e São José houve legítimo matrimônio. Reproduzo aqui a resposta, salientando que ela bebe da fonte de lugares teológicos nalgum momento consagrados pelo Magistério da Igreja e pelo Código de Direito Canônico, mas não pretende nem de longe exaurir esta questão complexa.

Seja como for, neste tempo do Advento, a pergunta pareceu-me oportuna.

LÁ VAI a resposta:

"Carlitos, tentarei ser breve. A palavra “matrimônio” vem do latim “matris munium” = ofício de mãe. Na prática, a sua essência radica no mútuo consentimento entre os que o contraem livremente em vista de fins específicos, e tal pacto recebe o nome latino de “coniungium”, donde vem o termo “cônjuge”, cujo significado aponta para o fato de que ambos, marido e mulher, têm um JUGO COMUM.

Trata-se de um vínculo mais do que simplesmente carnal, pois, em síntese, para o católico, ser cônjuge é aliviar juntamente com outro — numa sociedade estável e indissolúvel — o jugo desta vida. São duas criaturas de alguma maneira complementares a ajudarem-se numa sociedade familiar.

No caso de Nossa Senhora e São José, uma das questões abordadas por Tomás de Aquino na “Suma Teológica” (III, q.29, art.2) é justamente a de se houve ou não verdadeiro matrimônio entre ambos. A resposta afirmativa parte, além do texto da Sagrada Escritura, da constatação de que o matrimônio é verdadeiro quando alcança a perfeição, e a perfeição de qualquer coisa pode dizer-se dupla: a) consiste primeiramente na forma da coisa, pela qual se faz partícipe duma espécie; e b) secundariamente, nas operações pelas quais alcança os seus fins próprios.

Diz o Santo Doutor: “A forma do matrimônio consiste em certa comunhão de almas pela qual cada cônjuge se obriga a guardar indivisivelmente fidelidade ao outro”.

Aqui, meu nobre cunhado, não se entenda “obrigação” em sentido negativo, mas no sentido positivo de “compromisso de amor”. E por “indivisibilidade” entenda-se uma “propriedade da unidade”. Ou seja: tudo o que é uno é indiviso quanto à essência.

Em suma, o consentimento legitimamente manifestado, realizado por duas criaturas livres e no pleno gozo de suas faculdades mentais — portanto, aptas para responder por seus atos —, perfaz o vínculo constituinte da sociedade permanente entre os esposos católicos. É a causa eficiente do matrimônio. A propósito, tal consentimento não pode ter nenhum vício de raiz: é ato voluntário, consciente e não premido por nenhum tipo de coação, sem o que estaria em jogo o seu próprio valor jurídico e, também, sacramental.

Quase todos os grandes teólogos — anteriores a Santo Tomás ou na esteira dele — concordam que a cópula carnal NÃO PERTENCE à essência do matrimônio, por ser uma de suas operações. Royo Marín chega a lembrar-nos que nem mesmo o poder de dispor do corpo do outro — ou seja: o direito de USO — é da essência do matrimônio. Não por outro motivo é possível, de comum acordo, ambos absterem-se de pagar o chamado “débito matrimonial”. Aliás, outro não foi o caso entre Maria e José, que consentiram, por beneplácito divino, na união conjugal sem cópula carnal.

Quanto a nós outros, no matrimônio é pecado relativamente grave a recusa continuada ao sexo, sem motivo muito bem justificado, da parte de qualquer um dos cônjuges — que deve ao outro o próprio corpo, e se for solicitado está comprometido a "não negar fogo". Digamos o português claro: no casamento católico, o corpo do outro pode e deve ser USADO, literalmente. Tanto o marido quanto a mulher têm DIREITO de cobrar este débito implicado na promessa fundacional a que assentiram conscientemente.

É claro que qualquer canonista, qualquer teólogo católico bafejado por ventos pós-conciliares temerá dizer que o fim último do matrimônio é a prole — em relação à qual o sexo é MEIO e não FIM. Mas não estamos aqui no puritanismo, por favor: sendo o meio proporcional ao fim, ele há de ser bom. Por isso os idiotas que não conhecem a doutrina da Igreja e dizem que ela desvaloriza o sexo não sabem o que dizem: a Igreja apenas não o toma por fim em si, pois cairíamos no hedonismo, mas o enquadra no contexto do amor conjugal, e este, por sua vez, tem entre outras coisas o sublime destino de gerar vida.

Se formos a religiões bem mais antigas veremos o quanto este sentido transcendente da união carnal também está presente. Em algumas comunidades hindus de priscas eras, por exemplo, os noivos prometiam-se mutuamente ter filhos apenas se fosse com o intuito de os livrar do “samsara” — o fluxo incessante e agônico de nascimentos e mortes.

Mas voltemos a Maria e José. Ambos consentiram livremente neste vínculo indissolúvel e fiel, cujo fim foi cumprido de maneira perfeita: o provimento da prole.

No caso, a prole era nada menos que o Verbo Encarnado.

Não podemos “demonstrar” isto a um não-católico, mas é possível, sim, apontar-lhe a razoabilidade de crer nestas palavras da Sagrada Escritura. Mas paro por aqui, meu caro, pois em caso contrário entraríamos num tema teológico distinto: o relativo aos “preambula fidei”.

Abraço, Carlitos!"

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Hangout: "O Compêndio de Teologia" de S. Tomás de Aquino



Sidney Silveira
Eu nunca havia participado de um "hangout"; esta foi, pois, a minha primeira experiência — ao lado de Renan Martins dos Santos, da Editora Concreta, e do Prof. Carlos Nougué.

O tema: a "Coleção Escolástica", que está vindo à luz pela Concreta, e nela, particularmente, o livro "Compêndio de Teologia", de Santo Tomás.

sábado, 29 de novembro de 2014

Hangout com o Prof. Nougué (segunda, 1º/12), às 21h

Sidney Silveira

Na próxima segunda-feira, baterei um papo com o amigo Carlos Nougué sobre o "Compêndio de Teologia", de Santo Tomás de Aquino, que está vindo à luz numa tradução dele, pela editora Concreta — mais especificamente na Coleção Escolástica, da qual tenho a honra de ser o coordenador.

O link será este:

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O Papa do fim do mundo?


Sidney Silveira

O PAPA DO FIM DO MUNDO?
Francisco e os sinais dos tempos

Curso de três meses
Mensalidade: R$ 35,00 ou 
à vista R$ 94,50 (COM 10% DE DESCONTO)

Neste curso de 12 aulas, os alunos terão acesso a reflexões teológicas com base no Magistério da Igreja, no Código de Direito Canônico, na História da Igreja e na doutrina do "Doctor Communis", Santo Tomás de Aquino, acerca dos dias que antecederão à manifestação do Anticristo.

O propósito é trazer uma visão eminentemente teológica para os acontecimentos contemporâneos na Igreja e no mundo, tomando por pressuposto o fato de que Deus é o protagonista oculto da história, cujos "corsi" e "ricorsi", como chamava Giambattista Vico às teias do devir histórico — tecidas com avanços e retrocessos, fluxos e refluxos —, são a expressão dos desígnios da Divina Providência, à qual absolutamente nada escapa.

A premissa de fé que serve de pano de fundo destas aulas é de teologia bíblica elementar: haverá uma grande apostasia prévia à manifestação do chamado "homem ímpio", o qual terá um precursor a sedimentar-lhe o caminho tirânico, nos planos material e espiritual.

Mais do que dar respostas definitivas, o intuito destas aulas é aprofundar indagações lícitas neste momento de:

a) grande confusão política entre os povos; 
b) esfacelamento das identidades nacionais em favor de um governo global cada vez mais perceptível; e 
c) escândalos morais, doutrinais e pastorais na Igreja Católica numa escala e num padrão jamais visto, desde os tempos apostólicos.

A atuação do Papa Francisco e alguns acontecimentos que a tem acompanhado, ao modo de símbolos, serão contemplados duma perspectiva teológica na qual estão implicadas a natureza da Igreja e o seu papel no mundo, assim como o caráter de um Magistério que, desde sempre, manteve inequívoca unidade de princípios e de fins, pelo menos até o último quartel do século XX.

O curso não se destina aos pessimistas. Nem àqueles a quem a Sagrada Escritura chama "mornos", cujo infeliz destino é serem vomitados da boca do Messias. Ele visa aos que buscam enxergar realisticamente o mundo e, sobretudo, aos otimistas que, em todos os processos revolucionários — políticos ou religiosos —, acabam por servir à marcha inexorável da corrupção, quando esta chega a um ponto de tangência sem volta.

PROMOÇÃO (10%) para pagamento à vista de todos os três meses do curso: 
R$ 94,50.

Dê-se e dê-nos um PRESENTE DE NATAL comprando agora o curso inteiro à vista, pela módica quantia com o desconto de 10%.

Você estará pagando apenas R$ 7,85 POR AULA.

INÍCIO: 5 de janeiro
FIM: 23 de março

BASE BIBLIOGRÁFICA:
"A Candeia Debaixo do Alqueire", Pe. Álvaro Calderón.
"Histoire Universelle de l'Église Catholique", René Francois Rohrbacher.
"Historia de la Iglesia Católica", Llorca - Villoslada - Laboa.
"Do Liberalismo à Apostasia", Mons. Marcel Lefevbre.
"Código de Direito Canônico" (tanto o de 1913 quanto o de 1983).
"Poder Global e Religião Universal", Juan Claudio Sanahuja.
"Dictionnaire de Théologie Catholique" (Letouzey et Ané).
"Scriptum super Sententiis", Santo Tomás.
Super I Epistolam B. Pauli ad Thessalonicenses lectura", Santo Tomás. 
Super II Epistolam B. Pauli ad Thessalonicenses lectura", Santo Tomás.
"Summa Theologiae", Santo Tomás.
"O Concílio Vaticano II - Uma História Nunca Escrita", Roberto de Mattei.
"Apologia da Tradição", Roberto de Mattei.

DADOS PARA DEPÓSITO:
Banco Bradesco
Ag: 0469-3
Conta Corrente: 0133127-2
CPF. 024958447-66

A INSCRIÇÃO se dará automaticamente pelo depósito na conta acima — seja do valor à vista com desconto (R$ 94,50), seja da primeira mensalidade (R$ 35,00). Feito o depósito, o aluno deve mandar mensagem para cursosinstitutoangelicum@gmail.com, na qual anexará cópia "scanneada" do depósito, para o nosso controle.

Quem quiser fazer o pagamento por transferência bancária, deve mandar mensagem para o mesmo e-mail, com o assunto "Transferência Bancária", e então receberá as informações complementares que se fizerem necessárias.

Agradecemos pelo apoio a mais este projeto do Instituto Angelicum.

sábado, 22 de novembro de 2014

O passado é de quem ama



Sidney Silveira

RECORDAR EXIGE CORAGEM. Coragem de ser, e coragem de haver sido. O covarde, o apático moral, o morno, quando a idade avança recorda-se mal porque viveu pela metade, entregou-se pela metade, sofreu pela metade.

Quem hesita entre o bem e o mal e imagina que a hesitação é prudência, quem é omisso, quem não se expõe quando é preciso fazê-lo, quem é incapaz de amizade genuína, de amor veraz, de compaixão, acaba cedo ou tarde sabotando a própria memória para não se enxergar no espelho da consciência.

Mentiu no passado, e mente ao revivê-lo. Ou melhor, revive-o mentindo.

Enfatizemos: lembra-se mal porque viveu mal. O seu presente é o pior tipo de auto-engano. Ora, o que espera um homem acometido desta indolência espiritual é uma velhice tão falsificada quanto a juventude o fora.

Os covardes são sabotadores profissionais. Mentem tanto para si mesmos que acabam neuróticos. E, vamos e venhamos, o neurótico é e sempre será alguém cego para a vida interior e também para as coisas exteriores naquilo que elas têm de excelente, de intrinsecamente amável. Não lhe resta atitude coisa senão recriar um mundo à imagem e semelhança da sua própria tibieza.

Triste naufrágio moral e psíquico, o de alguém assim.

Estou na meia idade, uma meia idade mais dificultosa financeiramente do que eu quisera, e com muros bastante altos diante de mim, fraquejando o corpo para saltá-los. Mas nesta quase penúria Deus me agracia com a companhia de homens que valem pelo que viveram, e vivem mostrando-nos o quanto a vida vale, apesar de tudo.

Um desses homens é o caríssimo Sergio Pachá, ao lado de quem me sinto honrado ao levar adiante projetos como este que agora caminha para o fim: o curso "A Língua Absolvida".

Nesta postagem trago para os amigos um trecho da 27ª aula do referido curso, a qual irá ao ar no site do Instituto Angelicum amanhã, para os nossos alunos. Aula que acabou com a bela recitação, feita pelo Prof. Sergio, de um poema de Manuel Bandeira.

Recitação que lhe trouxe lágrimas aos olhos fisicamente alquebrados, mas que não cansaram de amar. E não cansaram pelo simples fato de que o amor, o verdadeiro, é incansável.

Lágrimas de quem tem coragem de lembrar porque teve coragem de viver.

Obrigado, meu amigo.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Boccaccio — humanismo de ruptura



Sidney Silveira

GIOVANNI BOCCACCIO

MOTE: "A devassidão não é a realidade humana, mas a perversão do que, no homem, é mais real".

ENCAMINHA-SE PARA O FIM o curso "A Beleza na História Cultural", do Instituto Angelicum, que tenho a honra de ministrar conjuntamente com o meu irmão, o Prof. Ricardo da Costa.

Compartilho com os amigos um breve trecho da aula de ontem (19/11), no qual enumerei algumas premissas que configuram a estética pós-medieval.

Estes compartilhamentos de trechos dos cursos do Angelicum — como, por exemplo, parte das aulas do Prof. Sergio De Carvalho Pachá, na iniciativa pedagógica a que demos o nome de "A Língua Absolvida" — têm o intuito de divulgar um trabalho realizado em equipe.

Com amor.

Para ele crescer, precisa muito da divulgação de alunos e pessoas interessadas em obter uma formação hoje quase impossível de encontrar em nossas universidades, infelizmente.


P.S. Quando digo, neste breve vídeo, que o labor do literato não se confunde com o do filósofo, isto não implica — É CLARO — que o filósofo não tenha, ou não possa ter, talento literário. Mas sim que são distintos os âmbitos de atuação de um e de outro.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

1964 — Breve síntese



Sidney Silveira

NESTE MOMENTO DRAMÁTICO DO PAÍS, é demonizado entre os mal denominados "conservadores" qualquer um que defenda uma constitucional intervenção militar — inclusive por jornalistas identificados como de direita.

Na pena imaculada e na boca benemérita destes próceres da nossa cleptocracia travestida de democracia, tais pessoas estão sendo tratadas como se fossem cães sarnentos, almas pestilentas, golpistas.

É, portanto, conveniente e ilustrativo olhar para trás, e propomos para isto o breve vídeo ora compartilhado no C.I.

Sejamos breves, econômicos: o problema de boa parte dos nossos conservadores é o seu desoxigenante liberalismo político. É o seu narcotizante liberalismo político.

É, pois, a incapacidade de ver a política para além da dicotomia direita-esquerda.

P.S. Descreio absolutamente duma intervenção militar! Mas daí a ler e ouvir calado tais pechas dos "democratas" da nossa direita, é outra coisa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aos alunos do Instituto Angelicum



Sidney Silveira

PROMOÇÃO "PARCEIRO DE OURO"

Com o intuito de manter todos os seus projetos atualmente em curso, assim como a programação do próximo ano, que contemplará novas iniciativas pedagógicas e a publicação de livros importantes para a história da filosofia e da teologia, o Instituto Angelicum está criando o sorteio PARCEIRO DE OURO.

Trata-se do seguinte: os alunos, amigos e colaboradores que estiverem em dia com as suas mensalidades concorrerão — todos os meses, no decorrer de um semestre — a um livro do Instituto, com frete grátis.

Esta iniciativa refere-se às seguintes obras:

1- "Atualidade do Tomismo" (vários autores); 
2- "A Candeia Debaixo do Alqueire", Álvaro Calderón; 
3- "A Inocência do Padre Brown"; G.K. Chesterton; 
4- "Sobre os Anjos" (Tractatus de Substantiis Separatis), Tomás de Aquino; 
6- "O Êxtase da Intimidade - Ontologia do Amor em Tomás de Aquino", Juan Cruz Cruz; 
7- "Inteligência e Pecado em Tomás de Aquino", Celestino Pires;
8- "Raimundo Lúlio e As Cruzadas", Raimundo Lúlio.

Os sorteios acontecerão sempre no dia 15 de cada mês, a começar por novembro de 2014, e o vencedor será anunciado em seguida.

Informem-se com Lissandra Lopes de Oliveira acerca de suas respectivas situações e concorram.

O Instituto precisa de vocês!

Sidney Silveira

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Salmo 3 no Curso de Memorização



Sidney Silveira

Saiamos um pouco do nebuloso âmbito de nossa política para tratar de algo mais elevado: o texto da Sagrada Escritura, particularmente o do Salmo 3.

A cada aula, haverá o comentário teológico do texto revelado e, depois, o exercício de memorização. Tal comentário tem a mim apenas como veículo de transmissão dos Doutores e do Magistério da Igreja.


AS INSCRIÇÕES CONTINUAM ABERTAS em:


AJUDE-NOS a jogar pequenos grãos de sanidade em nosso espiritualmente combalido tecido social, oferecendo algo do que o Ocidente teve de mais elevado.

P.S. AGRADEÇO IMENSAMENTE a quem puder compartilhar a informação, como a propósito temos feito com relação a tudo o que vemos como projetos civilizacionais, num país corroído moralmente.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Machado de Assis, altitude máxima da literatura brasileira



Sidney Silveira

Finalmente, ESTÁ INDO AO AR NESTA QUARTA-FEIRA (29/10), no site do Instituto Angelicum, para alunos do curso "A Língua Absolvida", a aula 24 (sobre Machado de Assis).

Atrasamos desta vez por conta da última semana pré-eleitoral, em que nos vimos compelidos a doar boa parte do nosso tempo a uma tomada de posição contra os inimigos do país aboletados no poder.

Também atrasou-nos um pequeno e óbvio lapso, no começo do vídeo, que pensei editar (mas não tive tempo de o fazer): a troca de 1908, ano da morte de Machado de Assis, por 2008. Depois o consertaremos.

Tudo bem: "Quandoque bonus dormitat Homerus".

Neste trecho ora partilhado com os amigos, cito o estudo crítico-biográfico feito pela notável Lúcia Miguel Pereira, superado nalguns aspectos menos importantes relativos à vida de Machado — porém insuperável como retrato da alma de nosso escritor maior.

A aula 25 do curso logo também estará no ar. Nela, fechamos o ciclo do século XIX, o qual demarca, a um só tempo, a alforria política e estética do Brasil.

Agradeço ao amigo Sergio Pachá por tudo o que tem passado aos alunos no decorrer deste curso.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Recado para os alunos do Instituto Angelicum


Sidney Silveira

Hoje, o Instituto Angelicum possui CINCO INICIATIVAS PEDAGÓGICAS em andamento:

1- Duas turmas de Latim Clássico, com o Prof. William Bottazzini
2- Uma turma do curso "A Beleza na História Cultural", ministrado por mim e pelo Prof. Ricardo da Costa
3- Uma turma do curso "A Língua Absolvida", cujas aulas são da lavra do lexicógrafo, escritor e tradutor Sergio De Carvalho Pachá
4- O recém-criado Curso de Memorização dos Salmos, por mim ministrado.

Para o próximo ano, novos projetos estão sendo concebidos com critério: cursos de história, de idiomas, de filosofia e de literatura. Todos contarão com o apoio técnico e administrativo de Lissandra Lopes de Oliveira, parceira do Instituto e, como se dizia antigamente, verdadeiro "pé-de-boi", ou seja, a pessoa que faz a roda girar.

Estas iniciativas dependem de que os alunos mantenham os seus pagamentos em dia. Sem isto não é possível tocar o projeto e remunerar todos os serviços implicados (como filmagens, servidor de internet, manutenção do site dos cursos, pagamentos dos professores, aluguel de um espaço na rede para os conteúdos que estão disponíveis em nossa página, etc.).

A propósito, atendendo a uma demanda do público, reimprimimos neste ano a obra-prima do Pe. Álvaro Calderón "A Candeia Debaixo do Alqueire", o que também acarretou dispêndios, pois não contamos com nenhum tipo de financiador ou mecenas.

Portanto, pedimos encarecidamente a todos os que hoje participam destas iniciativas pedagógicas que mantenham em dia as suas mensalidades.

Infelizmente, não podemos fazer com que elas sejam filantrópicas (como muitas vezes eu próprio fiz, em várias ocasiões doando livros da antiga editora Sétimo Selo e atendendo a várias pessoas que me procuravam para tocar as suas teses com foco em Tomás de Aquino — em diferentes áreas do conhecimento, sobretudo psicologia, filosofia, direito e teologia).

De vocês depende a continuidade do Angelicum.

Obrigado a todos pela compreensão.

Cordial abraço e fiquem com Deus!
Sidney Silveira
P.S. 2015 vem aí, e nunca o Brasil precisou tanto de projetos civilizatórios, pois estamos cercados por ideologias esquerdopatas incrustadas no ensino — as quais contribuem enormemente para a corrupção moral, intelectual e política imperar no Brasil.

Lançada a campanha para a reedição do Compêndio de Teologia, de Santo Tomás



Sidney Silveira

"O Compêndio de Teologia" será o primeiro livro do selo "Coleção Escolástica", da editora Concreta, cujo projeto terei a honra de coordenar. A obra-prima do Aquinate vem a lume em nova tradução — agora de Carlos Nougué —, acrescida de notas explicativas e de um estudo introdutório.

A edição será bilíngüe.

É um novo modelo de editora (inédito no Brasil), em que os livros são lançados a partir de campanhas.

Ajude este projeto. Basta ir ao endereço eletrônico abaixo e ver como proceder:

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Meandros da memorização



Sidney Silveira

A VIDA CONTINUA e quem não recebe benesses de nenhuma facção ideológica precisa correr atrás do pão de cada dia.

Assim sendo, queridos amigos, divulgo um trecho do CURSO DE MEMORIZAÇÃO DOS SALMOS (na aula referente ao Salmo 1, que vai ao ar no site do Instituto Angelicum nesta semana).

Iniciativas como esta precisam de apoio das pessoas, para que consigamos prosseguir com o trabalho.

As inscrições continuam abertas em:


Quem puder, faça a CARIDADE DE COMPARTILHAR A INFORMAÇÃO.

Coleção Escolástica - Apresentação



Sidney Silveira

A VERDADE DA TRISTEZA e O DIA DE AMANHÃ

A TRISTEZA nunca é cínica. Ao contrário, é próprio da tristeza ser um dos sentimentos mais verazes que podem aflorar no coração de um homem.

Digamos em breves palavras: a tristeza é a sinceridade da dor, é o sofrimento diante do espelho da consciência. Daí ser respeitável em si mesma, profunda.

Portanto, nunca duvidem da sinceridade duma pessoa triste.

Este domingo (26/10/2014) foi um dia muito triste para metade do Brasil. Exatamente a metade que, a deduzirmos pelos vagidos mentais de petistas hereditários exultantes na hora presente, não é o "povo" do Brasil, mas apenas um conglomerado catalogável de almas preconceituosas, injustas, elitistas, etc.

Deixemos esses bobalhões para lá.

O fato é que, mesmo sendo sincera, a tristeza não pode perdurar indefinidamente, pois neste caso é capaz de acarretar estados de espírito deletérios, prejudiciais à sanidade psíquica de qualquer pessoa.

Tendo estas breves considerações em vista, APAGAREI AGORA todos os comentários sobre política postados neste último mês no Contra Impugnantes. Não porque eu mude um só jota do que escrevi, mas para não contemplar uma realidade para mim tristíssima — e, não me parece ocioso dizer, tristeza não se cura senão com as alegrias que lhe são contrárias. E com trabalho.

No caso de um homem de fé, ela é curada sobretudo COM AMOR A DEUS, a quem ele presta culto incensando a própria alma em holocausto amoroso.

Em resumidas contas, A POLÍTICA É MEIO, e não fim. Portanto, a derrota política não pode ser maior que o fim transpolítico ao qual a política mesma visa. Curemos, pois, a tristeza com banho frio, oração e trabalho, confiantes na existência duma justiça com "J" maiúsculo, que ao final prevalecerá.

Mas se nos próximos anos o cálice for por demais amargo para muitos brasileiros não dobráveis aos poderosos de plantão, e amanhã estes nos cobrarem o testemunho do nosso próprio sangue, da nossa honra, das verdades mais caras à nossa alma, que esse amanhã não nos surpreenda desatentos com relação aos bens superiores sem os quais a vida humana não teria nenhum sentido.

Volto a dedicar-me ao trabalho, e anuncio para breve a Coleção Escolástica, da editora Concreta, que aceitei coordenar a convite de Renan Martins Dos Santos.

A propósito, o meu trabalho com a Coleção Medievalia, da editora É Realizações, a qual já trouxe a lume duas magníficas obras, e trará outras em 2015, assim como o do Instituto Angelicum (que contempla a publicação de livros e a realização de cursos), também CONTINUARÁ.

Até quando Deus quiser.

Logo, novidades serão anunciadas.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Machado de Assis, caso à parte na literatura brasileira



Sidney Silveira

MACHADO DE ASSIS, um caso à parte na literatura brasileira, com direito a samba-enredo, história das ruas do Rio, etc.

Trecho de aula do curso "A Língua Absolvida", do Instituto Angelicum com o querido amigo Sergio Pachá.

domingo, 19 de outubro de 2014

Literatura brasileira no século XIX



Sidney Silveira

A ESTÉTICA DA LITERATURA BRASILEIRA DO SÉCULO XIX

DA ARCÁDIA AO SIMBOLISMO

Como nem só de coisas baixas da nossa política vive o brasileiro, nunca é demais pô-lo em contato com a sua própria história (não a fabricada pelos engenheiros sociais dos Donos do Poder, é claro).

Portanto, eis mais um tira-gosto do curso "A Língua Absolvida", do Instituto Angelicum, comigo e com o querido amigo lexicógrafo, poeta e tradutor Sergio Pachá.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Livros no site do Instituto Angelicum


Sidney Silveira

"Um país se faz com homens e livros".
 (Monteiro Lobato)

AJUDE O PROJETO do Instituto Angelicum adquirindo os livros à venda em nosso site:

1- "Inteligência e Pecado em Santo Tomás de Aquino", de Celestino Pires;
2- "O Êxtase da Intimidade - Ontologia do Amor em Tomás de Aquino", de Juan Cruz Cruz;
3- "Sobre os Anjos" (Tratactus de Substantiis Separatis), de Tomás de Aquino, em edição bilíngüe latim / português
4- "Raimundo Lúlio e As Cruzadas", de Raimundo Lúlio, em edição trilíngüe: latim/ catalão medieval / português;
5- "Atualidade do Tomismo", autores diversos;
6- "A Inocência do Padre Brown", de Chesterton, contos policiais em estupenda tradução do Prof. Carlos 

Adquira-os no LINK ABAIXO:

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Curso de Memorização dos Salmos: texto em português e na Vulgata Latina

O CURSO DE MEMORIZAÇÃO DOS SALMOS, do Instituto Angelicum, além do texto na tradução do Pe. Matos Soares, os alunos terão os Salmos na Vulgata Latina, lidos pelo Prof. William Bottazzini, ou então pelo Prof. Sergio De Carvalho Pachá, quando este puder fazê-lo.

Portanto, se quiserem, poderão memorizar o texto sagrado também em latim.

INSCREVAM-SE já:


Eis, a seguir, o Salmo 1, cujo tema é a VERDADEIRA FELICIDADE.

LIBER PSALMORUM, 1

1. Beatus vir qui non abiit in consilio impiorum et in via peccatorum non stetit et in cathedra pestilentiæ non sedit
2. Sed in lege Domini voluntas ejus et in lege ejus meditabitur die ac nocte
3. Et erit tamquam lignum quod plantatum est secus decursus aquarum quod fructum suum dabit in tempore suo et folium ejus non defluet et omnia quæcumque faciet prosperabuntur
4. Non sic impii non sic sed tamquam pulvis quem proicit ventus a facie terræ
5. Ideo non resurgent impii in judicio neque peccatores in consilio justorum
6. Quoniam novit Dominus viam justorum et iter impiorum peribit.