Sidney Silveira
Em minha aula desta terça-feira (25/03) no curso "A Beleza na História Cultural", do Instituto Angelicum, comecei falando sobre a beleza na perspectiva metafísica e acabei por tentar explicar o seguinte: por que uma mangueira que não dá frutos não pode ser dita bela em sentido pleno. Noutras palavras: por que ela não esgota a razão de beleza ("ratio pulchri"), mesmo se a sua aparência externa não apresenta nenhuma anomalia aparente.
Obrigado a todos os alunos pela participação com perguntas inteligentes e bem a propósito do tema em questão.
Depois decidi-me a tomar um suco de manga e repousar na idéia de que a beleza é, acima de tudo, uma vitória da inteligência sobre os sentidos na apreensão dos entes...