segunda-feira, 29 de junho de 2009

“TV” Contra Impugnantes — ainda a música

Sidney Silveira
Estamos caminhando para o fim desta entrevista do Nougué ao prof. Marcos Cotrim (da Universidade Católica de Anápolis - GO), da qual disponibilizamos mais este trecho.

domingo, 28 de junho de 2009

Primeiros depoimentos acerca de "A Candeia Debaixo do Alqueire"

Sidney Silveira
Exatamente como eu esperava, começam a chegar-nos os primeiros depoimentos de leitores que encomendaram o livro do Padre Calderón. A maioria de pessoas estupefatas com a estatura teológica desta obra. Reproduzo (sem citar nomes) parte de um desses emails, enviado por um leitor residente em Brasília ao Nougué:

“Carlos, o Padre Calderón não escreveu somente o mais importante livro dos últimos quarenta anos, como quer o Sidney. Sem precisar explicitar tantos fatos — e crimes! —, por tudo é dos mais importantes livros de todos os tempos. E sem exagero! (...) Que a graça divina permita que o maior número possível de pessoas possa ler, estudar e refletir cada palavra”.

Outra pessoa — um amigo cujo nome também não citarei — confidenciou-me nesta semana que, em apenas um dia, já tinha lido a metade das 344 páginas de A Candeia Debaixo do Alqueire. Sua reação? Verdadeira perplexidade com a grandeza desta obra — e vejam que me refiro a um católico culto e com grande pendor filosófico. Uma pessoa para quem o livro, com certeza, terá importância capital, tanto teórica como (acredito) prática.

Nesta hora, só nos resta agradecer a Deus (e à Virgem Santíssima) o fato de propiciar-nos a difusão de uma obra tão importante como esta, que dá resolução teológica ao problema mais lancinante da história eclesiástica: a deposição da Autoridade pelas autoridades.

Revista Filosofia deste mês




"A verdadeira questão do homem moderno é que ele não conhece nem mesmo sua própria filosofia, mas somente sua própria fraseologia"

G. K. Chesterton
(O Ressurgimento da Filosofia)


Sidney Silveira
A Revista Filosofia traz, no número que circula nas bancas de jornais este mês, um artigo do Prof. Antônio Emílio Angueth de Araújo sobre Chesterton, assim como uma tradução sua do texto O Ressurgimento da Filosofia. Por quê?, outro biscoito fino do grande escritor católico inglês. A propósito do Angueth, conhecido blogueiro, aguardem que em breve viremos com novidades: uma tradução sua a ser publicada pela Sétimo Selo (se Deus quiser, ainda neste ano). Outra coisa: o mesmo número da revista traz um artigo (introdutório) à problemática da existência de Deus em Santo Tomás, da lavra de Sávio de Laet, outro blogueiro, assim como um texto sobre a teologia de Bento XVI, de mais um blogueiro: o Padre Elílio. Neste último caso, muito mais do que as idéias do Papa — sobre as quais eu e o Nougué falaremos noutra oportunidade, quando publicarmos mais textos sobre o tema da política, de acordo com o tradicional Magistério da Igreja —, o louvável é o fato de uma revista de circulação nacional abordá-lo sem ironias (o que, nestes ínferos tempos, já é grande coisa). A propósito, é Padre Elílio o tradutor da obra De rationibus fidei, de Santo Tomás. Há na revista, por fim, um texto do Prof. Carlos Aurélio Mota de Souza sobre a vida e a obra do filósofo Mário Ferreira dos Santos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Imagem de um momento




Sidney Silveira
Nougué — meu querido amigo e talentosíssimo tradutor —, autografando (ontem, num recanto da Livraria Elizart) a obra-prima do Pe. Calderón que, com grande competência, verteu para o português.

“TV” Contra Impugnantes

Sidney Silveira
Assistam a mais um trecho da entrevista do Nougué ao Prof. Marcos Cotrim, da Universidade de Anápolis, sobre "Filosofia da Música"
. Esse trecho, a meu ver, tem alguns achados simplesmente geniais, de deixar um liberal (católico) de cabelos em pé!
P.S. Apenas onde se ouve o Nougué dizer "século XX", referido a Charles Baudelaire, entenda-se "século XIX", é claro —, pequeno lapso não tão raro quando estamos a desenvolver um raciocínio durante uma aula ou uma entrevista. E, neste caso, um lapso referido não a um conceito, mas a um mero dado histórico-pessoal do poeta francês. Não é ocioso dizer que, em contrapartida, a intelectualidade contemporânea é capaz de corar como uma donzela vitoriana ao perceber um errinho histórico numa fala, ao passo que perpetra as maiores barbaridades conceituais... Mas este é um assunto para outra hora.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

É nesta terça (23/06)...

Sidney Silveira
...o lançamento, em português, do livro de teologia mais importante dos últimos 40 anos, em todo o universo católico: A Candeia Debaixo do Alqueire, do Padre Álvaro Calderón, com tradução do meu amigo Nougué. E digo “o mais importante dos últimos 40 anos” levando em conta qualquer que seja a situação teórico-prática em que estiver o católico que for lê-lo: seja liberal (modernista), seja conservador “ecclesiadeísta” ou pertencente a qualquer movimento católico que tenha viscejado após o Vaticano II (em suas mais diferentes e antagônicas linhas), seja sedevacantista ou, então, aquele católico culto, de idade já relativamente avançada, que, no decorrer dos anos, preferiu fechar os olhos para não ver a contradição intestina, irresolvível, entre os velhos dogmas do seu hoje empoeirado Catecismo e a nova evangelização, entre a sacralidade que era conatural à Igreja e o atual momento de pluralismo doutrinal, litúrgico, moral, etc. — que culmina em figuras como o inacreditável padre Fábio de Melo, por exemplo, o qual deu ontem esta igualmente inacreditável entrevista à jornalista Marília Gabriela.

Peço a todos os amigos residentes no Rio de Janeiro que compareçam hoje à Livraria Elizart (rua Marechal Floriano, 63, no Centro), a partir das 18h30m.

Comprem o livro para si; mas adquiram-no também para algum amigo católico. Leiam-no e deparem com as objeções e respostas de um teólogo tomista verdadeiramente impressionante, sob todos os aspectos.

Breve pensamento do dia

"O filósofo se parece com o poeta, porque ambos se ocupam do maravilhoso" (quia uterque circa miranda versatur).

SANTO TOMÁS DE AQUINO
Comentário à Metafísica, I, 3.

sábado, 20 de junho de 2009

Deu no JB

Sidney Silveira
Abaixo, faço menção ao texto publicado hoje (sábado, 20/06), no Caderno Idéias, do Jornal do Brasil, e reitero o convite para o lançamento deste tão importante livro do Padre Álvaro Calderón:

"Calderón, o teólogo
Será terça, na Elizart Livraria — um dos mais antigos e charmosos sebos do Rio —, a partir das 18h30min, o lançamento do livro A Candeia Debaixo do Alqueire, do teólogo Álvaro Calderón, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X. Trata-se de uma disputatio em estilo escolástico, na qual Calderón recorre ao método dialético para impugnar todas as mudanças ocorridas na Igreja a partir do Concílio Vaticano II. O suporte editorial é da Sétimo Selo, e o livro é o primeiro editado pelo Angelicum – Instituto Brasileiro de Filosofia e de Estudos Tomistas. A Elizart fica na Rua Marechal Floriano, 63".

O método da disputatio, ao qual o texto do JB faz alusão — e sobre o qual já falamos reiteradas vezes no Contra Impugnantes —, é um verdadeiro raio-X do discurso científico, na medida em que arrola com clareza todas as objeções à tese demonstrada no corpus do texto. O leitor deve estar avisado e tomar muito cuidado, para não tomar as objeções pela tese explicitada na Resposta.

À guisa de tira-gosto, publico abaixo a primeira objeção desta disputatio:

"ARTIGO PRIMEIRO
Se o Magistério conciliar não é infalível

OBJEÇÕES
Primeira objeção geral:
O Magistério de um Concílio Ecumênico é infalível


Como ensina o autorizado esquema De Ecclesia*, preparatório do Concílio Vaticano II, “quando o colégio episcopal se reúne em concílio ecumênico com sua cabeça, o Romano Pontífice, e jamais sem ele nem sem estar-lhe sujeito, os bispos reunidos em sínodo se constituem para a Igreja universal em doutores e juízes da fé e costumes, e juntamente com ele exercem o supremo poder de ensinar, e as definições deste sínodo gozam da mesma infalibilidade que as definições ex cathedra do Romano Pontífice”. Pois bem, o Vaticano II foi um concílio ecumênico em que os Bispos se reuniram sob a autoridade do Papa, Portanto, seu magistério goza da prerrogativa da infalibilidade".

* Esquema De Ecclesia, preparatório do Concílio Vaticano II, proposto pela Comissão Teológica. 2ª Parte, c. VII: De Ecclesiae Magisterio, 1962.
Em tempo: O Globo de hoje, em sua "Agenda" de lançamentos, também alude ao evento da próxima terça-feira, no caderno Prosa & Verso.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

"TV" Contra Impugnantes: univocidade, equivocidade e analogia

Sidney Silveira
Assistam a um trecho de aula em que se fala das primícias de três conceitos nevrálgicos para a metafísica tomista: univocidade, equivocidade e analogia. Noutra oportunidade, veremos as aporias insanáveis do conceito de univocidade aplicado aos entes por Duns Scot.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O fim último do homem, a realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo, e “A Candeia Debaixo do Alqueire”, do P. Álvaro Calderón

Carlos Nougué
“Entre o frade humilde”, diz o Pe. Álvaro Calderón em La Religión del Hombre, “que trabalha em sua própria perfeição por amor à vontade de Deus e o [frade] orgulhoso que cumpre o que Deus manda por amor à sua própria perfeição pode haver uma grande semelhança em atos e palavras [...], mas há um abismo entre os dois. O primeiro está a serviço de Deus, e o segundo tem Deus a seu serviço.”

Com efeito, a própria santificação das almas não pode ser o fim último simpliciter do homem (o fim que Santo Tomás de Aquino chama finis cuius), mas tão-somente secundum quid (o que o Angélico chama finis quo), ou seja, um fim por meio do qual se alcança o verdadeiro e único fim último: Deus mesmo. Mais que isso, porém: nem sequer a beatitude eterna, a fruição da visão face a face de Deus, pode considerar-se o fim último do homem em sentido próprio, pois, como diz ainda Santo Tomás, “a beatitude se diz fim último [somente] no sentido em que o atingimento [ou gozo] do fim se chama fim” (I-II, q. 3, a. 1, ad 3).

Repita-se, pois, ainda e sempre: “o fim último da criação não pode ser outro senão Deus em si mesmo [grifo nosso], o Bem incriado, porque o fim sempre tem razão de última perfeição, e, se se dissesse que Deus cria por algum bem criado, a criatura aperfeiçoaria o Criador” (P. Álvaro Calderón, ibid.). E dizer que o fim último é Deus em si mesmo é dizer, em outras palavras, que o fim último é a glória de Deus, glória extrínseca, uma vez que Sua glória intrínseca, por perfeita, não admite aumento nem detrimento; é a glória devida pela criatura ao Criador. E, conquanto analogicamente até se possa identificar a glória de Deus “re et ratione com a santificação das almas” (idem), propriamente a glória de Deus deve entender-se como o próprio Sumo Bem glorificado.

Não o aceitar, sustentar aquele desvio da afirmação central da Fé católica – desvio teologicamente sutil, mas basilar – já é incorrer numa forma de humanismo; e, com efeito, humanismo não é senão outro nome da rebelião do homem contra Deus: a rebelião que quer ver a perfeição de fim não no Modelo, mas na imagem; não na Causa, mas no efeito; não no Ser, mas no ente. Mais ainda, a rebelião humanista é, mutatis mutandis, a mesma de Lúcifer: assim como este se ofuscou com a luz que ele próprio portava a ponto de negar-se a se curvar diante d’Aquele que lhe participou essa luz, assim também nossos primeiros pais se ofuscaram com a falsa promessa de serem como deuses e comeram do único fruto que, comido, lhes acarretaria a perda do estado de justiça original e a morte.

Se assim é, se aquele desvio é já incorrer em humanismo, que dizer então do sustentar que Deus criou o homem para a própria glória do homem em si, independentemente até de sua santificação? E falar em glória do homem é falar, como Maritain e seu grande fruto, o Concílio Vaticano II, em “dignidade do homem”, em “dignidade da pessoa humana” – “que Deus ama e criou por si mesma” – e coisas que tais, repetidas ad nauseam com fumos até de tomismo (naturalmente, digo, de um tomismo descontextualizado e adulterado). Estamos no bojo do humanismo católico, que, como diz o P. Calderón, é a própria “religião do homem”, e que se pode dizer católico “enquanto vive das forças da Igreja”, mas é anticatólico “quanto à sua finalidade. É muito semelhante a um câncer, que vive e cresce pelas forças vitais do organismo e tende a matá-lo. (Nota: Não é propriamente um parasita, porque não tem organismo distinto do de seu hóspede. É uma subversão do catolicismo.) Assim como chamamos o tumor que se dá no cérebro de tumor cerebral, assim também chamamos de ‘católico’ o catolicismo conciliar” (idem).

Esse humanismo católico moderno, tecido de idéias católicas, como diria Chesterton, tornadas loucas; esse humanismo católico, filho do modernismo, da chamada nova teologia, da pretensamente tomista filosofia de Maritain, da pretensamente tradicional eclesiologia de Charles Journet; esse humanismo católico, diga-se, quer-se efetivamente católico, e quer-se hierarquia da Igreja. Não quer afastar-se dela, precisamente porque aprendeu com a História que o humanismo que se descatoliciza morre como morrem quaisquer células cancerosas retiradas do organismo em que proliferavam. Não é esta, precisamente, a lição que se pode tirar do radicalismo renascentista, da Reforma protestante e sua multidão interminável de seitas, do liberalismo e do revolucionarismo e todo o seu cortejo de entropia, e desordem, e perversão, e guerras, e genocídios? Sim, ele quer-se católico; mas, pela própria natureza e força das coisas, como humanismo que é, sustenta pontos doutrinários centrais daqueles mesmos radicalismos de que tenta em parte afastar-se mantendo-se católico.

Com efeito, como seria humanismo se reconhecesse que o homem não é um ente exclusivamente natural, mas foi criado conformado ao sobrenatural, é filho do pecado por punição sobrenatural, e tem por destino eterno uma vida sobrenatural ou uma morte sobrenatural? Como seria humanismo se reconhecesse que a única dignidade do homem ferido pelo pecado original é a dignidade de redimido pela Cruz? Como seria humanismo se não atribuísse uma independência e bondade natural à arte, à política, à cidade, à História, e reconhecesse a Realeza de Nosso Senhor Jesus Cristo não só sobre cada uma das almas, mas sobre a arte, sobre a política, sobre a cidade, sobre a História – sobre TUDO? Como seria humanismo se não fosse caudatário de Dante e seus dois fins do homem; de Marsílio de Pádua e sua independência do poder temporal com relação ao poder espiritual; de Maquiavel e sua tirania da inverdade que, ao fim e ao cabo, se tem de fantasiar de democracia para engodo das massas? Se enfim reconhecesse que todos os fins do homem além de Deus mesmo e sua glória não são senão fins intermediários e, portanto, meios para a glorificação do zeloso Senhor do Universo, e cantasse com o salmista: “Ó reis, compreendei; juízes da terra, instruí-vos. Servi ao Senhor com respeito, beijai-lhe os pés com tremor”?

Ora, nos antípodas dos humanismos de todos os tipos, escrevia São Pio X: “... não se edificará a cidade de modo diferente de como Deus a edificou; [...] não, a civilização não está por inventar, nem a nova cidade por construir nas nuvens. Ela existiu, existe: é a civilização cristã, é a cidade católica. Não se trata senão de instaurá-la e restaurá-la, sem cessar, sobre seus fundamentos naturais e divinos, contra os ataques sempre novos da utopia malsã da revolução e da impiedade: ‘omnia instaurare in Christo’” (Notre charge apostolique, sobre o Sillon). Pois bem, como é possível que apenas 60 anos depois de aquele Santo Papa ter escrito isso tenha sido aprovado por um Concílio e pelos Papas conciliares um documento como a Constituição Gaudium et spes, que faz a Igreja servir ao mundo pelo e para o mundo, em vez de fazê-la dirigir o mundo por e para Deus e sua maior glória?

Pois a resposta, e resposta magistral, irrespondível, irretorquível, resposta luminosa a essa questão, e à premente questão central do catolicismo nos últimos 50 anos – a relativa à autoridade doutrinal do magistério eclesiásti­co a partir do Concílio Vaticano II –, se encontra precisamente no livro do Padre Álvaro Calderón, A Candeia Debaixo do Alqueire, que o Instituto Angelicum e o Mosteiro de Santa Cruz acabam de publicar, e cujo lançamento se realizará na Livraria Elizart, na Rua Marechal Floriano, 63, no Centro do Rio, na próxima terça-feira (23/06), às 18:30h. Convidamos a este lançamento todos aqueles que buscam sem temor a verdade, e que queiram ler a primeira obra traduzida ao português deste professor do Seminário de La Reja (da Fraternidade Sacerdotal São Pio X) que é, sem favor nenhum, o maior teólogo vivo, um verdadeiro Auxiliar de Santo Tomás de Aquino.

Comprem o livro, formem grupos de estudo, convidem o próprio Padre Álvaro Calderón a palestras, etc., etc.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Lançamento do livro "A Candeia Debaixo do Alqueire": próxima terça-feira (23/06)

Sidney Silveira
Será na próxima terça-feira (23/06), às 18h30, na Elizart Livraria — um dos mais antigos e charmosos sebos da cidade do Rio de Janeiro —, o lançamento da obra "A Candeia Debaixo do Alqueire", do Pe. Álvaro Calderón, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X - FSSPX. Um livro obrigatório para todos os católicos preocupados com a babel doutrinal-pastoral que assola a Igreja, e que ninguém minimamente honesto há de negar. A Elizart fica na Rua Marechal Floriano, 63, no Centro. Aos amigos residentes no Rio e adjacências, peço: venham adquirir pessoalmente o seu exemplar, tomar um vinho e conversar conosco.
P.S. Aos que já encomendaram esta obra magna comigo por email, informo que, em breve, darei informações acerca do valor total (acrescido do frete).
P.S.2. O que direi agora não é nenhuma espécie de marketing: aproveitem para adquirir logo a obra, pois estimo que os exemplares se esgotarão em pouco tempo.
Em tempo: Agradecemos penhoradamente ao Mosteiro da Santa Cruz, cujo apoio para esta importantíssima edição do livro do Pe. Calderón — em conjunto com o recém-criado Angelicum - Instituto Brasileiro de Filosofia e de Estudos Tomistas — foi fundamental para materializarmos este projeto.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Até a próxima terça-feira

Sidney Silveira
Aos vários amigos que já encomendaram por email o livro do Pde. Calderón, aviso que, até a próxima terça-feira (16/06), terão notícias a respeito da forma de pagamento e do valor (acrescido do frete via Sedex). A todos agradeço pelo contato generoso e peço desculpas ao que ainda não tive tempo para responder amiúde — pois estas duas últimas semanas foram realmente muito atribuladas para mim. A aquisição deste livro fundamental do ponto de vista teológico, por parte de vocês, representa para nós uma imensa alegria e um apoio ao projeto que nos propomos levar adiante, eu e o Nougué. Várias outras obras importantes estão "no forno", aguardando recursos para as editarmos da forma como merecem.
Em tempo: Antes mesmo de segunda-feira (15/06), postarei no blog o local e a data do lançamento de A Candeia Debaixo do Alqueire, numa livraria do Centro do Rio (na semana seguinte à próxima). A todos os que estiverem em nossa cidade, peço: venham adquirir o livro pessoalmente. E digo mais: adquiram outros exemplares para dá-los a amigos. Esta semeadura no campo da mais alta teologia (referida ao mais importante problema, para todos os católicos), com certeza chegará aos canais que verdadeiramente importam, e cada um de nós pode e deve ser um instrumento deste semear.
Em tempo2: Em sua curta trajetória, a Sétimo Selo já editou livros importantes como A Natureza do Bem, de Santo Agostinho; o primeiro volume do De Malo, de Santo Tomás; o Tratactus De Substantiis Separatis, também de Santo Tomás; etc. Mas este livro do Pde. Calderón, pelo problema que aborda e pela solução magistral que logra, é, sem dúvida, o mais importante de todos os que tivemos a alegria de editar.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Semana de Humanidades da FSSPX em La Reja: em pauta, a teoria da evolução

Sidney Silveira
Neste momento em que — em diversos ambientes do catolicismo liberal, no mundo inteiro — se busca fazer uma conciliação entre os princípios da teoria da evolução e a Criação, uma semana de estudos como esta, no Seminário de La Reja, é de grande proveito. Queira Deus que as aulas sejam gravadas e, depois, disponibilizadas de alguma forma.

sábado, 6 de junho de 2009

Texto da orelha do livro "A Candeia Debaixo do Alqueire"

Sidney Silveira
Leiam, abaixo, o texto da orelha do livro (já encaminhado à impressão) "A Candeia Debaixo do Alqueire", do Padre Calderón, assinada por D. Tomás de Aquino, Prior do Mosteiro da Santa Cruz. Reitero tudo o que disse o Nougué noutro texto, e acrescento: este é um livro simplesmente fundamental, pela resolução a meu ver definitiva que dá ao problema da autoridade do Magistério "dialogado" pós-Vaticano II. Aos objetores de todas as linhas, pedimos que, encontrando uma resposta teológica para os argumentos do Padre Calderón, apresentem-na de público. Será um serviço prestado. Até quarta-feira da próxima semana, trarei novidades sobre o lançamento (numa livraria do Centro do Rio) desta obra capital, que nada tem a ver com os produtos da mais pueril cultura de almanaque que os nossos católicos liberais tupiniquins andam por aí semeando...

"Dentre os carismas de que Nosso Senhor revestiu a Igreja está o da infalibilidade em questões relativas à fé e aos costumes, para que, até o final dos tempos, conserve íntegra a Verdade revelada — sustentáculo do mundo, alimento das almas, caminho de salvação. Para tanto, com sua divina autoridade (“mihi potestas in cælo et in terra”, Mt. II, 18), Cristo instituiu um Magistério universal (“euntes ergo docete omnes gentes”, Mt. XVIII, 19) sob a solidez do guiamento de Pedro (“tu es Petrus et super hanc petram ædificabo eclesiam meam, et portæ inferi non prævalebunt adversum eam”, Mt. XVI, 18), e nunca longe dele.

Prometida por Cristo, a indefectibilidade da Igreja até o fim dos tempos está, pois, intrinsecamente ligada à solidez doutrinal do ensinamento do Magistério eclesiástico. E, dada a sua fonte divina, ele não pode falhar no tocante ao precioso depósito da fé que lhe cabe guardar, assim como em relação aos costumes, cuja conformação às leis de Deus tem a Igreja como árbitra suprema, com poder de ligar e desligar (“et tibi dado claves regni cælorum et quodcumque ligaveris super terram erit ligatum in cælis et quodcumque solveris super terram erit solutum in cælis”, Mt. XVI, 19).

A este carisma do Magistério estão associados os dogmas, que são a proclamação, por parte da autoridade eclesiástica, de sentenças que expressam de maneira apropriada as verdades reveladas, afastando destas quaisquer sombras de erros ou enganos que as possam pôr em dúvida. Se a Igreja pudesse se contradizer em um só jota da sacra doutrina, isto representaria a sua ruína, daí Nosso Senhor ter advertido que passariam o céu e a terra antes que tal coisa pudesse acontecer (“vobis donec transeat cælum et terra jota unum aut unus apex non præteribit a lege donec omnia fiant”, Mt., V, 18).

Dadas estas premissas com base na Sagrada Escritura, a grave questão que a presente obra do Padre Álvaro Calderón aborda e resolve é a seguinte: considerando a onda de novidades que assolou a Igreja desde o Concílio Vaticano II — apontadas no decorrer do livro nas palavras do próprio Magistério conciliar —, que tipo e que grau de autoridade se podem atribuir a esse novo ensinamento, repleto de contradições em relação à Tradição e a todo o Magistério anterior? Para chegar à resposta, o teólogo da Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX faz uma minuciosa exposição acerca do sujeito e do objeto do Magistério, seus órgãos autênticos e subsidiários, sua divisão segundo atos específicos e, também, os modos de infalibilidade (ordinário e extraordinário) que se dão em seu exercício.

Mas como se pode argüir de erro o Magistério da Igreja sem, com isto, infringir a norma elementar da submissão e obediência de todos os fiéis a esse mesmo Magistério? Creio que o Padre Calderón dá uma resposta definitiva a esta magna questão, fazendo uso do instrumento dialético da disputatio e trazendo à luz o ensinamento do Magistério tradicional e a palavra dos Santos Doutores.
D. Tomás de Aquino
Prior do Mosteiro da Santa Cruz
(Nova Friburgo, RJ)"

"TV" Contra Impugnantes — mais um trecho da entrevista do Prof. Nougué

Sidney Silveira
Ao Prof. Marcos Cotrim, da Universidade Católica de Anápolis (GO), sobre a filosofia da música.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Breve prefácio do livro "A Candeia Debaixo do Alqueire"


"PALAVRA DOS EDITORES

Aristóteles dizia que a precondição para o estabelecimento de uma verdadeira dialética é a consignação prévia de “tópicos”, ou seja: de pontos ou premissas a partir dos quais se torna possível engendrar raciocínios e deles extrair corolários. O τόπος é, literalmente, o lugar do diálogo e da confrontação das próprias idéias com as alheias e/ou contrárias. Na prática, trata-se do método científico por excelência — o que os medievais comprovaram com a sua prolífica arte da disputa (disputatio), cujo ápice se dá na obra de Santo Tomás de Aquino.

Pois muito bem: a nossa época transformou a palavra “diálogo” numa espécie de fetiche conceitual, ao fazer uso dela sem o mais remoto vestígio do rigoroso método dialético que encontramos nas obras de Sócrates, Platão, Aristóteles e, particularmente, Tomás de Aquino. Hoje — de modo inverso ao que ocorria com o τόπος aristotélico — muitas vezes as premissas, em vez de ser colocadas claramente, são retiradas para não ferir as susceptibilidades do outro “dialogante”. Com isto acaba-se por estabelecer um falso diálogo, na medida em que é varrido, para debaixo do tapete, todo e qualquer tópico presumivelmente incômodo. Um falso diálogo que, a pretexto de buscar a concórdia, deixa de lado a verdade (pois repele todas as precondições para o estabelecimento desta).

Na obra que ora apresentamos ao leitor brasileiro, o principal teólogo da Fraternidade Sacerdotal São Pio X – FSSPX na atualidade, Padre Álvaro Calderón, esgrime com o método da disputa: após enumerar, em cada artigo, uma série de objeções às teses defendidas no livro, Calderón apresenta uma resposta magistral e, depois, replica os argumentos em contrário, um a um.

Acreditamos prestar um grande serviço com a publicação no Brasil desta disputatio do Padre Calderón. Em primeiro lugar, porque a partir dela é possível divisar o cerne das questões que, desde o Concílio Vaticano II, opuseram uma parcela do Catolicismo à onda de novidades que, na prática, acarretou a mudança da liturgia da Missa, do Código de Direito Canônico e do Catecismo; e, na teoria, estabeleceu um pluralismo teológico e doutrinal cujos frutos ninguém (em sã consciência!) pode negar. Em segundo lugar, porque se estabelecem nesta obra os pontos do único diálogo com chances de ser frutuoso: o que tem como objeto formal próprio, tão-somente, a verdade — com a demarcação de todos os problemas prévios sem cuja resolução não é possível ultrapassar os limites da opinião.

O assunto deste livro é gravíssimo e as conclusões não são de molde a agradar aos paladares adocicados de um ecumenismo falsamente “dialogante”. Mas o próprio Autor, na sua Introdução, agradece de antemão a quem, por caridade, o refutar ou corrigir".

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Livro de autor medieval

Sidney Silveira
O meu irmão — Prof. de História Medieval Ricardo da Costa (UFES- ES) — pede-me que anuncie: acaba de sair, pela coleção "Grandes Clássicos do Pensamento Universal" (Editora Escala - São Paulo), a primeira parte da obra “Félix – O Livro das Maravilhas”, texto do pensador medieval catalão Raimundo Lúlio. Aquele mesmo que alguns querem fazer passar por um grande ecumênico — omitindo que todo o seu afã de dialogar com muçulmanos e judeus era movido pelo propósito de conversão destes à verdadeira religião. A tradução do catalão medieval para o português foi feita pelo Prof. Ricardo.
Em tempo: Por causa do meu texto “Um ecumenismo de conversão”, fui chamado nos bastidores de alguns nomes feios, sem que o detrator aduzisse quaisquer elementos ou evidências para contrariar o que eu ali dissera sobre Lúlio (a propósito, nada que vários outros especialistas em sua obra já não tivessem dito). Apenas dizia o mantra: “Ele é um radical. É daqueles que pensam que um dogma é intocável”. Ao que pensei: “Ora, é isso mesmo! O dogma é intocável”. Quanto às demais afirmações desairosas a meu respeito, calei-me porque, às vezes, o silêncio é a única resposta que um mau interlocutor merece.

Breve interregno

Sidney Silveira
Recebi por estes dias algumas mensagens muito generosas sobre o trabalho do Contra Impugnantes — de pessoas que são leitores diários do blog. Eu e o Nougué agradecemos, de coração. E aproveitamos para dizer que, por estes dias, não temos postado nada porque estamos na revisão final do texto e da diagramação do estupendo livro do Padre Calderón, A Candeia Debaixo do Alqueire — trabalho afanoso, dadas as várias notas e tabelas contidas neste trabalho, além das palavras em grego e latim, com as quais nunca é demais ter cuidado na hora de diagramar o livro... Na próxima semana, haverá notícias sobre o encontro que faremos numa livraria (um sebo) no Centro da cidade do Rio de Janeiro, para apresentar a obra.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Aviso e pedido

Sidney Silveira
Às várias pessoas que já me enviaram email solicitando um ou mais exemplares do livro A CANDEIA DEBAIXO DO ALQUEIRE, do Padre Álvaro Calderón, da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, aviso que, em breve, responderei dando informações sobre a compra desta inquietante obra. De toda forma, como poucos mandaram os seus respectivos endereços, peço desde logo que me reenviem os emails com os dados completos (nome, endereço e, sobretudo, CEP). É pelo CEP que calcularemos o frete.