terça-feira, 16 de setembro de 2014

AMOR: radical inclinação da alma humana ao bem

Sidney Silveira
PÍLULA de PSICOLOGIA TOMISTA, lida com sotaque lusitano

"O amor é o modo próprio da sanidade psíquica. Boa parte dos males da alma humana aponta para algum déficit de expansão amorosa, quando a vontade se desgoverna ao ponto de prejudicar a compreensão do nexo hierárquico das coisas implicado nas escolhas humanas — dentre as quais o amor é a mais livre, pois ninguém pode ser coagido a amar. Noutras palavras, percebemos melhor o mundo, as pessoas e a nós mesmos nos atos de amor, quando a inteligência e a vontade, irmanadas, geram a "virtus unitiva", expressão usada por Tomás de Aquino para designar a força agregadora desta radical inclinação da alma humana ao bem. O saudável dinamismo psicológico de uma pessoa depende de que essa tendência amorosa natural não seja obstada. Por isso, não erraria quem dissesse que muitas patologias anímicas são doenças do amor malogrado.

O amor aperfeiçoa a alma, refina-a, mas ele próprio pode e deve ser aperfeiçoado e refinado desde tenra idade com medidas que favoreçam a abertura da inteligência aos bens reais".

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