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CASAMENTO E A VIRGINDADE
SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO
SEGUNDO SANTO TOMÁS DE AQUINO
“O juramento é aquilo que nos
diferencia já não digo dos selvagens,
mas das bestas e dos répteis.”
G. K. CHESTERTON
[Barbarism of Berlin]
Carlos Nouguédiferencia já não digo dos selvagens,
mas das bestas e dos répteis.”
G. K. CHESTERTON
[Barbarism of Berlin]
Alhures expus criticamente a visão neoplatônica do sexo; segundo tal visão, a mulher é uma espécie de semideusa sem inclinação sexual, ou que pelo menos deveria abster-se de sexo, e por quem os homens nunca deveriam ter interesse carnal algum. Mas o que dizer, então, da virgindade e do celibato, tão caros ao Cristianismo desde o seu começo? Em outras palavras: A virgindade e o celibato religiosos são legítimos?
Foi esta mesma pergunta que se fez Santo Tomás de Aquino ao pensar no assunto.[1] Fê-la, e respondeu a ela em algumas das mais belas páginas jamais escritas.[2] Passo a sumariá-las, com o auxílio de Servais (Th.) Pinckaers OP, autor com que de fato não podemos concordar em tudo, mas que sem dúvida tem contribuições importantes, sobretudo no terreno da teologia moral tomista.