Sidney Silveira
Terminei hoje um texto intitulado "Os modos da calúnia", composto a propósito de uma celeuma em que me vi envolvido, em virtude de uma Srª. de uma associação católica de São Paulo, num juízo para lá de temerário, ter-me atribuído um ato — com patente intenção difamatória — que não pratiquei, pois, como se frisou noutro texto, não me julgo articulador dos destinos espirituais alheios, sobretudo naquilo que os melhores teólogos chamam de "matéria opinável", ou seja: aquela em que há margem razoável para discussões. No entanto, dada a incomensurável quantidade de emails que recebi ontem e hoje (alguns de pessoas que pareciam trazer pendente nos lábios a sanguinolenta baba de Caim e gostariam que eu fosse o vingador de suas feridas passadas), decidi não publicá-lo, pelo menos no calor do momento, para não incorrer no pecado de rixa. Fica mais para frente a sua veiculação no Contra Impugnantes, até porque, relendo-o agora, vejo que se aproveita.
Em tempo: Aos que me escreveram encomendando os DVDs da aula do Nougué "Bach e a Harmonia das Esferas", prometo responder até sexta.