quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ainda o massacre das Carmelitas de Compiègne

Sidney Silveira
Dadas as inúmeras mensagens que recebi por conta do último post, sobre o filme O Diálogo das Carmelitas, mesmo estando hoje combalido por meu problema de saúde, não posso deixar de passar por aqui para indicar, graças à lembrança do amigo Marcus Pimenta, outra obra muito importante: o romance de Gertrud von le Fort que inspirou a película: A última ao cadafalso, editado no Brasil pela Quadrante. Todos deveriam lê-lo. Veja-se, a propósito, um link no site da Permanência que traz um trecho do livro — que, por sua vez, teve como base o trabalho Le sang Du Carmel ou la Veritable Passion des Seize carmelites du Compiègne, de Bruno Jesus Maria, O.C.D. Mas por que digo eu que todos deveriam lê-lo? É simples: como peregrinos rumo ao céu, precisamos impregnar a alma de bons exemplos, ou seja, de exemplos a imitar, pois isto nos ajuda a evitar os pecados mais graves. É por isso, entre outras coisas, que a Igreja nos propõe os santos como modelo de vida. A propósito, num trecho do livro de Gertrud von le Fort diz-se que muitos se converteram ao ver o massacre das freirinhas, e outros decidiram mudar radicalmente de vida, tocados no âmago da alma por aquele exemplo de pureza e santidade. Às vezes, somente uma grande dor espiritual nos faz ter a clara visão da necessidade de dispor as coisas de nossa vida de forma totalmente distinta.

Outra coisa: o filme, com qualidade bem melhor e postado na íntegra (sem partes separadas), pode ser visto neste site, conforme me aponta o Nougué.

Vejamo-lo por inteiro, pois.

Noutra ocasião, voltarei ao tema da necessidade de imitação dos bons exemplos que são os santos. Em suma: ou isto, ou a queda na vertigem do pecado, do erro, dos dramas psicológicos de todos os tipos.